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Primeira tentativa...

  • Foto do escritor: Mylene Costa
    Mylene Costa
  • 3 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Se você leu meu artigo anterior, percebeu que o ambiente que me rodeava estava ligado à Itália. Meu primeiro curso superior, meu primeiro emprego, você acha que já era um sinal? Vejamos.

Nessa época, a Editora Globo decidiu publicar o Curso de Idiomas Globo – Italiano, em fascículos semanais, com uma fita K7...afff. Mas isso eu podia fazer! Comprei o curso completo, claro. Aliás, tenho até hoje. Os fascículos eram ricos em fotografias de lugares turísticos da Itália e minha imaginação começou a “viajar”...

Pensava comigo: preciso fazer alguma coisa para ganhar mais e investir no meu projeto!

O emprego na clínica tinha sido minha primeira oportunidade, mas trabalhava muito, era distante de minha casa e não me oferecia nenhuma oportunidade de crescimento. Só se eu estudasse medicina. Mesmo assim, em dezembro de 1990, descobri onde estavam as certidões e fui até o Cartório do Belenzinho, em São Paulo. Pedi uma certidão, em breve relato (linguagem de quem sabe o que está falando...kkk, agora,né?), do casamento do meu avô e nascimento da minha mãe, apenas para verificar o nome de meus bisavós. A certidão é datilografada! Descobri os nomes, sem nenhuma informação adicional...

Comecei a procurar outro emprego e, pouco tempo depois, encontrei uma metalúrgica que oferecia uma vaga de recepcionista, era perto de casa (ia a pé) e, quem sabe, poderia ser uma oportunidade de crescer profissionalmente. Não deu outra, agradeci ao italiano, dono da clínica, pela oportunidade e FUI! Detalhe, nunca usei meu conhecimento de italiano na clínica.

A metalúrgica era brasileira e, a princípio, também não utilizaria meu segundo idioma. De recepcionista passei a secretária e acabei me tornando supervisora do departamento financeiro. Respondia diretamente para a diretora administrativa. O empresário era ousado e decidiu importar componentes para os equipamentos. Lá fui eu fazer um curso de comércio exterior no Senac e me tornei o departamento de importação da empresa. Você consegue adivinhar de onde vinham os produtos? Da Itália! Finalmente, uma pequena oportunidade de utilizar o idioma italiano.

Trabalhei lá por quase 5 anos e, até hoje, sou grata por todas as oportunidade e qualificações que eles me proporcionaram.

Assim que deixei a metalúrgica, uma pequena empresa de representação comercial me chamou para trabalhar. Eles revendiam uma marca italiana de equipamentos no Brasil e precisavam de alguém para traduzir os manuais para o português e dar um suporte administrativo.

A empresa era pequena, mas me proporcionou a primeira oportunidade de viajar para o exterior. Consegue adivinhar para onde? Para a ITÁLIA! Lembro-me como se fosse hoje: “Você poderia nos acompanhar como intérprete? Precisamos renovar o contrato de representação com a marca”. Topei na hora, afinal, ia ter a possibilidade de conhecer, ao vivo e a cores, todos aqueles lugares cujas fotos permeavam os fascículos do curso de italiano.

Tinha acabado de perder minha mãe, estava com dificuldades financeiras e o sonho da cidadania italiana era o que me mantinha motivada. Era outubro de 1996 e os detalhes, te conto no próximo artigo!

Você consegue perceber a construção de um sonho em todos esses acontecimentos? A persistência e a determinação por trás de cada decisão? Dê sua opinião!

 
 
 

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